maio 27, 2009

(back from neverland)

Às vezes somos surpreendidos. Ao chegar o mundo está exactamente onde o deixámos, mas tudo rodou. O mundo roda sem nós. Mas às vezes roda um bocadinho mais por estarmos lá. Mais precipitadamente. Por termos voltado. Porque eu sou precipitada. E como tudo o que roda, o mundo volta ciclicamente ao mesmo sítio. E ciclicamente se afasta.

Numa manhã em Lisboa fui a todos os sítios onde queria ter ido, a todo o lado onde me apeteceu. Em francês, bien sûr. Porque era inconsequente. Porque me era familiar. Vi Lisboa inteira e voltei a apaixonar-me por ela, como da primeira vez.
O vento continua a levar-nos.


Até já.

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