outubro 08, 2008

Ao viajante desconhecido

Em silêncio falo-te de mim,
ó viajante desconhecido
Por em ti me poder perder
sem pudores
Por o silêncio não me poder responder
E em paz me poderes construir
Nas palavras que em silêncio te dou.

Sou o nada que falta nas palavras que digo
Sou o nada
que castigo nas palavras que escondo
Mas sou o tudo
que te apaixona no monólogo que te dedico
Que nas horas sem fim
Sou eu que me escolho.

És o capricho máximo da minha alma
Libertinagem promíscua do meu pensamento
És o alento único da solidão.
És o nada
que em silêncio me contenta
És o tudo
que no nada me sustenta.
E no escuro te digo todas as noites
Que voltes depressa no dia seguinte.
29.08.08

1 comentário:

Anónimo disse...

Miquinhas uma perguntinha... quantos blogs tens? Hã, Miquinhas? Miquinhas responde. Miquinhas?
Beijinhos
Carolininha

P.S.: Já não te vejo há... um, dois meses? Não faço as contas, mas Paris é longe...: ) Não espero que vás ver esta mensagem, mas prontos, tenho saudades (momento de lamechice profunda). Até logo ; )



Miquiiinhas